terça-feira, 3 de abril de 2012

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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Apresentação do Blog

 A comunicação é permeada por diversas vertentes como: Mkt,Publicidade e propaganda,relações públicas e todas essas juntas formam a comunicação. O ato de comunicar vem desde os primórdios imitíamos grunhidos, pintamos desenhos em cavernas,escrevamos em argilas,usamos penas de animais e sumo de frutas e verduras para transmitir nossas mensagens.

Toda a evolução histórica, tecnológica,da cientifica, politica.... Permitiu hoje estarmos aqui nos comunicando através de nossos blogs.

Nosso Simbolo!













O simbolo escolhido  para nos representar é flor de liz. Você sabe significa?



A flor de lis (pré-AO 1990: flor-de-lis) é uma figura heráldica muito associada à monarquia francesa, particularmente ligada com o rei da França. Ela permanece extra-oficialmente um símbolo da França, assim como a águia napoleônica. Mas não tem sido usada oficialmente ao longo dos vários períodos republicanos por que atravessou este país.


A palavra lis, de fato, é um galicismo que significa lírio ou iris, mas também pode ser uma contração de "louis", do francês, Luís, primeiro príncipe a utilizar o símbolo (ficando assim "fleur-de-louis", ou "flor de Luís"). Assim, a representação desta flor, e seu simbolismo, é o que os elementos heráldicos querem transmitir, quando a empregam sob as mais diversas formas. É uma das quatro figuras mais populares em brasonaria, juntamente com a águia, a cruz e o leão.


É o símbolo do movimento escoteiro, as três pétalas representando os três pilares da promessa escoteira e o apontar para o Norte em mapas e bússolas, mostra para onde o jovem deve ir, sempre para cima.






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Sua origem:




O primeiro emprego atestado de um ramo de lis foi em um sinete do príncipe Luís, futuro Luís VIII de França, em 1211. O ramo foi substituído em 1375 por três flores de lis. Atualmente, é representado de uma forma estilizada, amarelo sobre um fundo azul: azul com um ramo de lis dourado ou azul com três flores de lis douradas, na versão moderna.


A flor de lis tem pouco a ver com a "lis" que se encontra nos jardins (utilizado em heráldica sob o nome de "lírio de jardim"). É uma alteração gráfica da íris de marais (Íris pseudacorus L. ou "íris amarela") que teria sido escolhida no século V, como atributo, por Clóvis I, após sua vitória na Bataile de Vouillé sobre os Visigodos, a oeste de Poitiers, e que encontra-se abundantemente sobre as margens do rio Lys e do Senne na Bélgica.


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Simbolo do escoltismo:


A flor de lis é o principal símbolo do escotismo mundial, a origem deve-se a utilização da mesma em cartas náuticas representando o norte com a sua ponta, assim como uma rosa dos ventos, além de ser o símbolo da monarquia francesa desde o século XII.


O símbolo foi escolhido por Robert Baden-Powell como representação do movimento que ele criara, pois idealizava a direção que o escotismo seguiria desde então, a flor de lis para os franceses também representava pureza de espírito, luz e perfeição, atributos incorporados no escotismo até os dias de hoje.


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Na literatura:


O símbolo foi apresentado na moderna ficção sobre temas históricos e místicos, como no best-seller O Código Da Vinci e outros livros discutindo o Priorado de Sião. Ela repete na literatura francesa, onde exemplos bem conhecidos incluem a flor de lis em personagens de O corcunda de Notre Dame de Victor Hugo, e de referência em Os Três Mosqueteiros de Alexandre Dumas ao antigo costume de marcar com um sinal o criminoso. Durante o reinado de Elizabeth I da Inglaterra, conhecida como a época elizabetana, era um nome padrão para uma íris, uma utilização que durou séculos, mas ocasionalmente se refere a lírios ou outras flores. Ele também apareceu na novela "The Confederacy de Dunces por John Kennedy Toole", em um sinal composto pela personagem principal.






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Imagens:



Flor de Lis na Bandeira de Guadalupe
 


Lis em vitral na Cathédrale Sainte-Marie d'Auch


Flor de Lis na bandeira de Quebec
 


Flor de Lis do tape de bouche de Joana d'Arc


Rosa dos ventos com flor de lis da carta de marear de Pedro Reinel




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Simiologia:




Semiologia (por Rose Aielo Blanco)
Símbolo do escotismo, a flor-de-lis desperta muita curiosidade a respeito de sua origem e até controvérsias quanto à verdadeira planta popularmente batizada com este nome. É quase impossível precisar a exata origem do símbolo. A única certeza é que seu surgimento data de épocas bem remotas. Sabe-se que a imagem da flor-de-lis foi usada nas armas da França em 496. O desenho da flor era colocado no manto de reis na época pré-Cruzadas, na indumentária de luxo dos reis de armas, nos pavilhões, nas bandeiras e, ainda hoje, em vários brasões de municípios franceses. No ano de 1125, a bandeira da França apresentava o seu campo semeado de flores-de-lis, o mesmo acontecendo com o seu brasão de armas até o reinado de Carlos V (1364), quando passaram a figurar apenas três. Conta-se que este rei teria adotado oficialmente o símbolo como emblema para honrar a Santíssima Trindade.
Alguns historiadores relatam que o símbolo começou a ser utilizado no reinado de Luiz VII, o Jovem (1147) e também como emblema da cidade de Florença. Este rei teria sido o primeiro dos reis da França a servir-se desse desenho para selar suas cartas-patentes, principalmente em alusão ao seu nome Luiz, que na época se escrevia "Loys". Os reis que vieram a seguir conservaram a flor-de-lis como atributo real e o mesmo fizeram seus descendentes.
Certos estudiosos da heráldica (arte ou ciência dos brasões) afirmam que a flor-de-lis teve sua origem na flor-de-lótus do Egito, outros defendem que foi inspirada na alabarda ou lírio - um ferro de três pontas que se colocava fincado nos fossos ou covas para espetar quem ali caísse. Outra possível origem é a de que seja uma cópia do desenho estampado em antigas moedas assírias e muçulmanas. A flor-de-lis é símbolo de poder e soberania, assim como de pureza de corpo e alma.




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A verdadeira flor-de-lis é uma Amarilidácea






Entretanto, a relação do símbolo com determinada flor é encontrada em praticamente todas as referências. Mas qual seria esta flor? Seria um lírio? Ou seria uma íris? Algumas referências afirmam que a planta chamada íris é a verdadeira flor-de-lis.
Segundo o livro ilustrado dos Signos e Símbolos, de Miranda Bruce-Mitford, Luís XVII adotou a íris como seu emblema durante as Cruzadas e o nome evoluiu de "fleur-de-louis" para "fleur-de-lis" (flor-de-lis), representando com as três pétalas, a fé, a sabedoria e o valor. Realmente, há uma grande semelhança entre a íris e a flor-de-lis, quando as analisamos de perfil. 
Outras referências sugerem que a flor-de-lis é uma espécie de lírio. Os espanhóis traduzem "fleur-de-lis" como "flor del lírio" (flor-de-lírio) e, neste caso, defende-se o lírio - e não uma íris - como a verdadeira flor-de-lis. Há uma lenda que ajuda a reforçar esta idéia, contando que um anjo teria ofertado um lírio a Clóvis, rei dos Francos, em 496 d.C., quando este se converteu ao Cristianismo.
A íris (Íris germanica) é uma planta da família das Iridáceas, originária da Europa. Já as espécies mais conhecidas de lírio (Lilium pumilum, Lilium speciosum, Lilium candidum) são plantas da família das Liliáceas, originárias da Ásia. A verdadeira flor-de-lis não pertence à família das Iridáceas, nem das Liliáceas: trata-se da Sprekelia formosissima, uma representante da família das Amarilidáceas, originária do México e da Guatemala. Conhecida em outros idiomas como lírio-asteca, lírio-de-Saint-James (St. James lily), lírio-de-saint-Jacques (Lis de Saint-Jacques) a Sprekelia formosíssima é a única espécie do gênero. O nome da espécie foi dado pelo botânico Linnaeus (Lineu) quando recebeu alguns bulbos de J. H. van Sprekelsen, um advogado alemão. Os espanhóis introduziram a planta na Europa, levando os bulbos do México, no final do século XVI.
Ficha da Planta
Nome Científico: Sprekelia formosissima 
Nomes Populares: flor-de-lis, lírio-asteca, lírio de St. James, Jacobean lily, Lis de Saint-Jacques, Croix de Saint-Jacques 
Família: Amarilidáceas 
Origem: México e Guatemala
Características: Planta bulbosa, produz flores de cor vermelho-brilhante e folhas laminares que aparecem depois das flores.
Reprodução: Divisão de bulbos, durante o período de repouso 
Luminosidade: sol pleno 
Solo: Arenoso. Em vasos e canteiros, a mistura de solo ideal é a arenosa - 1 parte de terra vegetal, 1 parte de terra comum de jardim e 2 partes de areia. 
Regas: Espaçadas no início do período vegetativo, intensificando para dias alternados até depois da floração, quando deve-se voltar a espaçar as regas. Recomenda-se evitar o excesso de água, pois pode provocar o apodrecimento do bulbos e o surgimento de doenças fúngicas.


Retirado de www.jardimdeflores.com.br/CURIOSIDADES/A21flordelis.htm em 6 dez. 2010.












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A A flor-de-lis no escutismo




Em 1924, Lord Baden-Powell escreveu um artigo pouco conhecido, provavelmente editado na revista The Scout, que a seguir transcrevemos:
“O emblema é uma flor de lis, símbolo de paz e pureza. A história da flor de lis enquanto emblema remonta a muitos séculos atrás, senão mesmo milhares de anos. Na Índia antiga, simbolizava a vida e a ressurreição, enquanto que no Egipto era um atributo do deus Horus, cerca de 2000 anos antes de Cristo.
Alguns anos atrás, enquanto era ajudante de campo no meu Regimento, descobri que alguns jovens recrutas eram pouco melhores do que rapazes meio educados. Após alguns anos, quando comandava um esquadrão de cavalaria na Irlanda, treinava os meus homens a serem exploradores, para além dos seus deveres ordinários de combater nas fileiras.
Ensinei-os a encontrar o seu caminho através de territórios desconhecidos lendo e desenhando mapas e redigindo relatórios daquilo que tinham visto, cada homem por si, de noite e de dia; a atravessar rios com os seus cavalos, cozinhar a sua comida, seguir rastos e a manterem-se camuflados enquanto observavam o inimigo. Pensei que algum mérito lhes era devido e conseguir autorização do Departamento de Guerra para conceder a cada homem que se qualificasse como explorador, um emblema que o distinguisse.
Escolhi a flor de lis, que apontava no norte nas bússolas, pois, tal como o compasso, estes exploradores podiam mostrar o caminho certo para atravessar um território desconhecido.
Quando os Escuteiros começaram, anos mais tarde, usei o mesmo emblema para eles, pois, tal como nos exploradores militares, que através do desenvolvimento do seu sentido de dever e hombridade podiam prestar uma ajuda valiosa ao exército, assim os Escuteiros podiam prestar um igualmente valioso serviço ao seu país.
O actual significado que se deve ler da flor de lis é que aponta na direcção certa e para cima, não virando nem à esquerda nem à direita, uma vez que estes caminhos poderiam levar de novo para trás. As estrelas nas pétalas também podem ser interpretadas como indicação de caminho a evitar, embora o seu significado mais conhecido seja o dos dois olhos do Lobito que se abriram antes de se tornar Escuteiro, quando obteve a sua insígnia de 1ª classe ou a 2ª estrela.
As três pétalas da flor de lis relembram ao Escuteiro os três artigos da sua Promessa.”

Explorador do Exército, usando a Flor de Lis no braço direito







Flor de Lis de metal, semelhante à usada pelo Explorador da imagem à esquerda (desenhada por BP em 1897, quanto estava ao serviço do 5th Dragoon Guards e atribuída aos exploradores militares que tinha treinado. Foi adoptada no exército britânico em 1905 sendo usada até ao final da I Grande Guerra, em 1918. Foi feita em dois tamanhos, sendo a maior a de 1ª classe e a pequena de 2ª classe, cada uma com ou sem a barra horizontal.



Segundo um postal antigo









Neste postal antigo Inglês podemos ver uma descrição simples da Flor-de-Lis.
As 3 pétalas correspondem a:
Good Turns - Boas Acções
Duty to God - Dever para com Deus
Scout Law - Lei do Escuteiro
As 2 estrelas de 5 pontas correspondem aos 10 artigos da Lei do Escuteiro




Honourable - honrado
Loyal - leal
Helpful - útil
Friendly - amigo
Courteous - cortês


Kind - amável
Obedient - obediente
Cheerful - alegre
Thrifty - económico
Clean - puro



Segundo o Bureau Mundial










No respeitante a cores, a insígnia do Bureau Mundial tem duas cores:














Branco: representa pureza
Roxo: representa liderança e serviço

Nota: a organização de que faz parte o Bureau Mundial, é a OMME (Organização Mundial do Movimento Escutista), que em inglês é WOSM (World Organization of the Scout Movement).





Outras interpretações

No CNE, as 3 pétalas da Flor-de-Lis correspondem aos Princípios do CNE:











O Escuta orgulha-se da sua Fé e por ela orienta toda a sua vida;
O Escuta é filho de Portugal e bom cidadão;
O dever do Escuta começa em casa;

Na AEP, as 3 pétalas da Flor-de-Lis correspondem aos artigos do Compromisso de Honra (Promessa):


Cumprir os meus deveres
Auxiliar o próximo
Cumprir a Lei

O listel por baixo das insígnias associativas pelo mundo fora tem normalmente duas características:




  



As pontas são viradas para cima , de modo a lembrar o sorriso do Escuteiro, sorriso com que devemos enfrentar sempre as dificuldades;
O nó na corda debaixo do listel lembra ao Escuteiro a Boa Acção que deve fazer diariamente, à semelhança do nó no lenço;





Uma planta chamada flor-de-lis












A Flor-de-Lis existe realmente.
É uma planta bonita e muito sensível, que se reproduz por bolbos.
Esta flor na imagem foi fotografada nas comemorações dos 75 anos do CNE, em Barcelos, em 1998. Foi trazida pelo Chefe Henrique Barroqueiro desde o Centro de Formação Ambiental de S. Jacinto, e esteve exposta no stand da Região de Aveiro.
Para a maior parte dos presentes e visitantes, foi certamente a primeira vez que viram esta bonita planta e a sua flor que a nós, escuteiros, tanto nos diz.





Significado Esotérico (por Vitor Manuel Adrião








 Desde a primeira hora que na nossa Obra Divina a Flor de Lis ou Liz a prefigura como símbolo principal, indo assim figurar nas Armas brasonadas da COMUNIDADE TEÚRGICA PORTUGUESA. Mas muito antes da aparição deste Instituto em 1978, já a mesma Flor de Realeza Divina distinguia a Obra do Insigne Professor Henrique José de Souza, desde, no mínimo, 1916, através do Movimento “Samyama – Sociedade Mental-Espiritualista”, ponto de partida para a fundação de “Dhâranâ – Sociedade Cultural-Espiritualista”, em 1924, e da Sociedade Teosófica Brasileira, em 1928.


             Ainda cheguei a conhecer alguns membros da antiga Sociedade “Dhâranâ”... Mas falarei antes do significado da Flor de Lis, Flor de Mistério e de Realeza Divina. Para o entendimento mais completo possível desta planta privilegiada, irei fazer uma abordagem botânica, histórica e teosófica ou iniciática sobre a mesma, cuja importância vai muito além de ser o símbolo universal do Escutismo como quis o seu fundador, Baden-Powell, um maçom que teria recolhido no seio da Maçonaria Simbólica a figura dessa flor real, com todos os arcanos e significados que carrega.


             A Flor de Lis é simbolicamente identificada à Íris e ao Lírio, como o fez Mirande Bruce-Mitford no seu livro Signos e Símbolos, informando que Luís VII, o Jovem (1147), teria sido o primeiro dos reis de França a adoptar a íris como seu emblema e a servir-se da mesma para selar as suas cartas-patentes, e como o nome Luís se escrevia na época Loys ou Louis, esse nome teria evoluído de “fleur-de-louis” para “fleur-de-lis” (flor de lis), representando com as três pétalas a Fé, a Sabedoria e o Valor. A verdade, mesmo observando a grande semelhança entre os perfis da íris e da flor de lis, é que o monarca francês apenas adoptou o símbolo de grande antiguidade na heráldica de França, pois que ele já aparece em 496 d.C., quando um Anjo apareceu a Clovis, rei dos Francos, e lhe ofereceu um lírio, acontecimento que concorreu para a sua conversão ao Cristianismo. No ano 1125 a bandeira de França apresentava o seu campo semeado de flores de lis, o mesmo acontecendo com o seu brasão de armas até ao reinado de Carlos V (1364), quando passaram a figurar apenas três. Conta-se que este rei teria adoptado oficialmente o símbolo como emblema para honrar a Santíssima Trindade.


             Mas o lírio estilizado flor de lis é planta bíblica, anda associada ao pendão do rei David e igualmente à pessoa de Jesus Cristo (“olhai os lírios do campo...”); também aparece no Egipto associado à flor de lótus, e igualmente entre os assírios e os muçulmanos. Cedo se torna símbolo de poder e soberania, de Realeza que se faz por investidura Divina o que leva a também simbolizar a pureza do corpo e da alma. Por isto, os antigos reis europeus eram divinos por sagração directa da Divindade na pessoa da Autoridade Sacerdotal, e para o serem teriam, em princípio, que ser justos e perfeitos ou puros, como o foi a Virgem Maria, “Lírio da Anunciação e Submissão” (Ecce Ancila Domine), desta maneira Orago efectivo de todo o Poder Real.


É assim que o lírio ocupa o lugar da íris, o que leva os espanhóis a traduzir “fleur-de-lis” como “flor del lírio” (flor do lírio), e é este que mais se associa simbolicamente à mesma lis. Mas na botânica a flor de lis não é a íris e nem o lírio. A íris (Iris germanica) é uma planta da família das Iridáceas, originária do Norte da Europa. Já as espécies mais conhecidas de lírio (Lilium pumilum, Lilium speciosum, Lilium candidum) são plantas da família das Liliáceas, originárias da Ásia Menor e Central. A verdadeira flor de lis não pertence à família das Iridáceas, nem das Liliáceas: trata-se da Sprekelia formosissima, uma representante da família das Amarilidáceas, originária do México e da Guatemala. Conhecida noutros idiomas como lírio asteca, lírio de São Tiago, lírio de Saint James (St. James lily), lírio de Saint Jacques (lis de Saint Jaques), a Sprekelia formosissima é a única espécie do género. Esse nome foi-lhe dado pelo botânico Linaeus (Lineu), quando recebeu alguns bulbos de J. H. Van Sprekelsen, um advogado alemão. Os espanhóis introduziram a planta na Europa, trazendo bulbos do México no final do século XVI.


             Mas esse símbolo já era conhecido desde muito antes pelos monarcas e príncipes de Portugal, pois que praticamente a partir de D. Afonso Henriques, e principalmente a partir dos finais do século XIII, o lírio convertido ou estilizado flor de lis aparece em pleno nas Armas portuguesas, com todo o simbolismo imediato e substracto inerente.


            Planta solar e de afinidade a Vénus, ela é uma bulbosa produtora de flores de cor vermelho brilhante e folhas laminares verde azuláceas que aparecem depois das flores. A sua reprodução faz-se pela divisão de bulbos, durante o período de repouso, enquanto a luz vital que lhe é propícia é o Sol pleno. Para o seu cultivo em vasos e canteiros, a mistura de solo ideal é a arenosa – uma parte de terra vegetal, uma parte de terra comum de jardim e duas partes de areia. As regas devem ser espaçadas no início do período vegetativo, intensificando para dias alternados até depois da floração, quando deve-se voltar a espaçar as regas. Recomenda-se evitar o excesso de água, pois pode provocar o apodrecimento dos bulbos e o surgimento de doenças fúngicas.









A Flor de Lis – Sprekelia formosissima


            É esta mesma flor, de pétalas róseas purpuradas, que se encontra no antigo jardim real cerceando o Palácio da Pena, em Sintra, mandada plantar aí por D. Fernando II de Saxe Coburgo-Gotha, no século XIX, certamente dando continuidade à Tradição afirmando que a Flor de Lis é tanto o símbolo de SINTRA como de LISBOA (“Lis Boa” ou “Boa Lis”, expressando a Lei Divina incarnada na pessoa do Monarca e Pontífice Universal, Melki-Tsedek).


             Mesmo antes de lhe ser atribuído valor simbólico, o lírio era muito apreciado e difundido como motivo artístico e ornamental no Egipto, na Grécia minóica e em Micenas. Na arte poética, a voz das cigarras e das musas é chamada de “lírica” (delicada). Segundo o mito grego, os lírios teriam nascido do leite de Hera, que gotejava sobre a Terra no momento em que surgiu a Via Láctea. Afrodite (Vénus), deusa do amor, ora odiava ora se encantava com essa flor de aspecto puro e inocente, e por esse motivo lhe inseriu o pistilo, que lembra o falo de um asno, animal simbólico da Paz que assim se associa à Pureza do lírio. Foi assim que Apolo ou Sol lhe deu o brilho e Vénus o poder de procriar, e logo Jacinto, favorito do mesmo Apolo, o evocaria como expressivo do amor procriador, sob a forma do lírio martagão (lírio vermelho). Foi colhendo um lírio (ou um jacinto) que Perséfone foi arrastada por Hades, enamorada dela, através de uma abertura repentina no solo para o seu reino subterrâneo: neste sentido, o lírio ou lis simbolizará a Porta e o Reino dos Infernos, Inferiores ou Interiores Lugares... a AGHARTA mesma, e a Consciência Superior necessária para possuir tão alto galardão simbólico, ao mesmo tempo que real


             Essa é a razão do Professor Henrique José de Souza considerar «a Flor de Lis o Lótus Sagrado de Agharta e símbolo precioso da Consciência Universal».


             Quando no século XVIII a flor de lis dos Bourbons de França, encabeçados por Luís XVI, quis imperar no que tem de mais inferior e caótico sobre a Flor de Liz Aghartina, o Governo Oculto do Mundo encarregou-se de a decepar nas pessoas de São Germano e Cagliostro, representando as duas Faces Espiritual e Temporal do Imperador Universal... acabando o rei de França sem cabeça, cumprindo-se assim a Profecia de Paracelso (in Prognosticatio eximil doctoris Paracelsi, v. I, 1536, in 4.º, fig. 11):


             «Aquele cujo poder faz sair do seio da Terra a mais ilustre de todas as Flores, a tornará, dentro em breve, flor mirrada em terreno árido e podre, um simples “lírio do campo”! Amanhã, como disse o Cristo, tu serás lançada ao fogo... porque uma outra te virá substituir. Sim, porque aqueles que te tomaram por símbolo, sem direito para tanto, emigrarão, serão levados ao exílio, à prisão e à ruína... E sob tamanho aviltamento universal e sem exemplo, serás humilhada no decorrer dos anos que sucederem... Pela prudência e temor do Senhor, poderias ter concorrido para que prósperos, estáveis fossem os teus dias; mas a tua própria astúcia causou a tua ruína, obrigando uma outra a surgir do lugar onde sempre estiveste.»


             Flor de Eleição e Realeza Divina promanada do Seio da Terra à Face da mesma, incorruptível e insubstituível, ela derruba qualquer outra sua sombra adversária e que se coaduna com a Lua, os amores proibidos e as injustiças sociais (esta a razão principal de, após Luís XVI de França, a flor de lis dos Bourbons ter se tornado o símbolo das prostitutas e ladrões, e quando algum malfeitor era preso, marcavam-no a fogo com esse símbolo, memória maldita de uma realeza decadente, ladra do povo e prostituta da sua condição real),  por isto mesmo a Lis ou o Lírio faz-se símbolo da eleição, da escolha do ser amado, como diz o Cântico dos Cânticos (1, 2): «Como o lírio entre os cardos, assim a minha bem-amada entre as jovens mulheres».


             A “bem-amada” é a Alma Universal, Amor puro, virginal, universal, cuja tomada de posse foi privilégio de Israel na pessoa do rei David, logo adoptando a Flor de Lis dourada para figurar sobre o fundo azul do seu Pendão; esse foi o privilégio de Maria entre as mulheres de Israel, e logo, como Mãe Soberana, entre as mulheres do Mundo.


            Foi assim que essa planta se tornou, no Cristianismo, o símbolo do amor puro e virginal. Gabriel, o Anjo da Anunciação, é representado iconograficamente com um lírio na mão, o mesmo acontecendo com o esposo José e os progenitores de Maria, Joaquim e Ana. O lírio simboliza também a entrega à Vontade de Deus, isto é, à Providência, que cuida das necessidades dos seus Eleitos, como assegura Jesus no Sermão da Montanha: «Vede os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam» (Mt. 6, 28). Assim, entregue sem condições entre as mãos de Deus, o lírio está melhor protegido ou vestido que Salomão em toda a sua glória. De maneira que simboliza o abandono místico à Graça de Deus.


            Ao ser-lhe acrescentado o pistilo, falo ou três pétalas inferiores, cedo o lírio, retratando a lis, se associou ao simbolismo das águas inferiores, e logo da Lua e dos sonhos, fazendo dele a flor de um amor intenso, carnal, mas que, na sua ambiguidade, pode ficar irrealizado, reprimido ou não sublimado. Mas se for realizado, sublimado como amor espiritual, penetra o sentido de Vénus e das águas superiores (o Akasha ou Éter), e assim o Lírio ou Lis se faz a Flor da Glória.









Nisso reside a equivalência entre o lírio, a lis e a flor de lótus, elevada acima das águas lamacentas da concupiscência e do pecado. Por seu sentido de Eleição, irá dessa forma marcar uma Raça Eleita, de Príncipes ou Principais, sem mancha de pecado, que abrirão um novo Ciclo de Humanidade, como se deduz nas palavras premonitórias de Virgílio sobre o destino de uma Raça maravilhosa, quando é feita a oferenda de lírios à memória do jovem Marcelo, no momento da descida de Enéias aos Mundos Subterrâneos, ao Inferno – a resgatar uma Raça Divina ou Aghartina que hoje, fazendo jus ao EX OCCIDENS LUX, só poderá aparecer em duas bandas do Mundo como Duas Faces do mesmo Rosto do Imperador Universal, MELKI-TSEDEK, na pessoa do Excelso AKDORGE: Portugal e Brasil, Tronos de Eleição dos Poderes Temporal e Espiritual do Mundo!


             Escreve Virgílio (in Eneida, 6, 884): «Tu serás Marcelo [de Marte, regente deste 4.º Globo terrestre]. Dá lírios às mãos cheias, para que eu espalhe [semeie] flores [mónadas] deslumbrantes».


             Essas “flores deslumbrantes” oferecidas ao filho adoptivo de Augusto, contribuem para reanimar o amor à sua glória futura. Valor ao mesmo tempo fúnebre e sublime do símbolo, o que integra a lis e o lírio no simbolismo popular da “pálida morte”, fazendo-a flor mortuária, e por isso se diz que o misterioso aparecer de um lírio anuncia a morte de um frade. Também a canção popular bretã dos “três lírios” semeados sobre o túmulo alude ao simbolismo fúnebre, portanto, a ver com o aspecto feminino, lunar da mesma flor.


             Acaso ela poderá ser prenúncio de morte iminente, mas certamente será o “santo e senha” de abertura dos Portais do Céu do CRISTO UNIVERSAL (2.º Logos) àquele que a visualiza na hora da morte, pois que adentrará o mesmo Céu em Inocência e Pureza de Virgem sem pecado, liberto de Karma por seus próprios esforços, assim assumido na Corte da Realeza Divina, pois que como a Flor de Lis também o Lírio é flor real, sobretudo por sua forma se assemelhar à de um ceptro, ou porque «as serpentes [larvas e outros miasmas astrais] fogem dos lírios, que emanam um perfume revigorante» (in G. A. Böckler, 1688, Bibl. 10).


Em relação com isso, escreveu W. H. Frh. in Hohberg, 1675, Bibl. 23): «O lírio branco com esplendor e majestade supera muitas flores, mas é de pouca duração. Assim, como ele, deve envelhecer e morrer também o homem onde não se conserva a Graça e a Protecção de Deus».


             No Santoral cristão vê-se a flor de lis como atributo de vários santos reais, principalmente São Luís de França, mas também noutros, dentre eles: António de Lisboa e Pádua, Domingos, Felipe Neri, Vicente Ferrer, Catarina de Siena, Filomena, etc. Quando o símbolo não aparece formando parte dos signos de realeza do santo, resta associar a flor de lis com a estilização da pata de ganso (símbolo de Lusina, Lys-Ina e dos Construtores Livres medievais que foram, afinal de contas, os constituintes da Maçonaria Operativa, também chamada de Arte Real), com a vieira do peregrino e, em geral, com o Sol Nascente ou Logos Único que expande os Três Raios de Vida, antes, Três Hipóstases como Vida, Energia e Consciência.


             Quando aparece a Cruz dourada com a Rosa rubra e tendo no palo superior gravada a Flor de Lis, o conjunto associasse de imediato ao simbolismo do PRAMANTHA MÁGICO A LUZIR sob a direcção do Rei dos Reis, Sua Majestade MELKI-TSEDEDEK, na Terra representando ao 2.º Logos no Céu, pelo que tal símbolo se converte num dos mais preciosos do Governo Oculto do Mundo.


             Acerca disso, escreveu o Professor Henrique José de Souza (in revista Dhâranâ, n.os 17 e 18, Março a Setembro de 1961):


             «Um mundo de revelações está contido nessas palavras, inclusive em relação com a nossa Obra. Basta dizer que... “Ela veio do Oriente como uma Rama extensa florescer as mentes dos filhos deste País”, etc. E o seu nome, no início, tendo sido Dhâranâ, completa o que outrora tendo sido mistério hoje se aclara diante dos olhos dos homens mais dignos e cultos, que para Ela foram e continuam sendo atraídos, prova da sua indiscutível evolução na “estreita ou angustiosa Vereda da Vida”, em cujo final tremeluz o mágico Triângulo da Iniciação, que é o da própria Mónada redimida. Sim, Dhâranâ, no começo, representando o Oriente, S.T.B., depois, representando o Ocidente.


             «Antes, porém, devemos dizer que, naquele momento da História, a Swástika se defronta com a Sowástika, que muitos até hoje não souberam distinguir uma da outra. Quanto à Flor de Lis, ao Candelabro das 3 Velas, à Vina (ou Lira) de Shiva [a de três cordas de Apolo e de Orfeu, para estar de acordo com os três acordes da Criação: Dó-Mi-Sol], à letra hebraica Shin, representam uma só e mesma coisa, digamos... a Tríplice Manifestação do Logos Criador, tanto no Universo quanto no Homem. Finalmente, a sua expressão terrena: o GOVERNO ESPIRITUAL (e OCULTO) DO MUNDO.»


             Por seu turno, Paulo Machado Albernaz escreveu em sua A Grande Maiá – A Realização (edição particular, S. Paulo, 2003):


             «É bem verdade que o sofrimento, a angústia é um atributo humano, mas o Homem-Deus, o Verbo Encarnado, o Avatara da Divindade na Terra, tem também o seu lado humano, que é a face voltada para baixo e como tal está sujeito às vicissitudes humanas, embora participe, igualmente, do que se cumpre nas alturas celestes. Esta estranha situação deu origem ao símbolo da chamada “Flor de Lis”, cujo desenho estilizado mostra três pétalas maiores, voltadas para o alto e três pétalas (à guisa de pedúnculo) menores, voltadas para baixo.


             «O número três é ressaltado duas vezes, representando a tríplice manifestação, tanto do lado Divino (que é maior) como do lado Humano (que é menor). Tal símbolo tem sido usado largamente pelos homens, não só no campo político, como o foi pela monarquia francesa, como no social. Neste último poderemos citar a organização mundial do escutismo, cujo símbolo é muito usado até hoje.


             «Os Três Sóis ou Logos também agem na estrutura interna do Homem, a grosso modo classificado como Corpo, Alma e Espírito, nos quais agem os astros que mais influenciam a nossa vida: o Sol agindo em nosso Espírito; a Lua em nossa Alma e a Terra em nosso Corpo Físico. Essa constituição interna é, igualmente, bafejada pelas Três Hipóstases do Logos, que são: Vontade, Sabedoria e Actividade, como já vimos. No entanto, já se vê que o Espírito pode abrigar, além da Vontade, a Sabedoria, se o homem a ela fizer jus. Além da Sabedoria, a Vontade poderá se abrigar na Alma que tenha condições de a sentir. Finalmente, o Corpo terá que exercer uma Actividade, um Trabalho digno de um homem com H maiúsculo.


             «Quem está, justamente, nessas condições poderá entender com facilidade as diversas manifestações avatáricas dos Seres que comandam a Terra e, consequentemente, toda a evolução do nosso Planeta. Dessa forma poderemos compreender, em toda a sua plenitude, o porque da identidade da maioria dos ensinamentos que nos foram legados pelos Grandes Mestres que pontilharam com grandezas espirituais a História da Humanidade.


             «Quem busca apenas a erudição, para satisfazer o seu diletantismo, quer saber quem escreveu isso ou aquilo, em que livro está citado um preceito famoso, de que escola ou organização surgiu uma determinada doutrina. Uns chegam até a discutir em que raça surgiu ou se gerou um determinado Ser que propôs uma nova filosofia. Se atentarmos para uma certa passagem de Krishna, como uma das manifestações do Espírito de Verdade, aliás o Avatara que a História registou sob o nome de Yeseus Krishna e que era de rara beleza, diz Ele no Bhagavad-Gïta, versículo 25, num dos discursos dedicados ao seu discípulo Arjuna:


                 ... quem adora os Bhutas (espíritos da Natureza), vai aos Bhutas! Quem adora os Pitris (Construtores da Humanidade), vai aos Pitris! Porém, os verdadeiros adoradores vêm a Mim (o Eu Divino)!...


             «Por essas palavras notamos que existe uma Fonte Única da Verdadeira Sabedoria que é o Planetário da Ronda, avatarizado no Sexto Senhor, como Dirigente absoluto da nossa Terra. Tudo o que existe de Bom, de Belo e de Bem emana desse Ser Único, através dos seus múltiplos Avataras, que são os seus fiéis Porta-Vozes no decorrer das Idades, dos Ciclos.


             «A sua Sabedoria infinita sai da Boca dos “Anjos da Palavra” e entram pelos ouvidos humanos nos mais variados timbres e tonalidades e se aninham nos cérebros humanos.»


             Pois bem, graças à inserção do pedúnculo no lírio heráldico (lis) ele tomou a forma de seis pétalas, as quais podem ser identificadas com os seis raios da Roda da Vida cuja circunferência não é traçada, isto é, com os seis raios do Sol sendo este o sétimo, e assim se torna Flor de Glória e Fonte de Fecundidade, indo incorporar-se ao simbolismo do Hexalfa ou estrela de seis pontas como insígnia do Sexto Senhor Akbel que norteia os destinos evolucionais do Género Humano através da Corte Eleita dos Mestres Justos e Perfeitos da Excelsa Fraternidade Branca, mediando entre o Luzeiro e Eles o Grande Kumara Melki-Tsedek, seja Ardha-Narisha, seja Akdorge.


             Mesmo sendo a Flor de Lis símbolo do Governo Supremo de Agharta imperando sobre todos os governos da face da Terra, a verdade é que o nome da Cidade Santa do Mundo de Badagas com jurisdição temporal e espiritual sob o território português para toda a Europa, não se chama – como alguns têm inventado – “Lis”, nem tampouco se insere num qualquer e pressuposto “triângulo místico de Fátima”. Isso é apenas uma invenção caseira, ainda assim já popularizada, de quem viu recusarem-lhe o acesso aos Mistérios Maiores da nossa Obra Divina...


             Estou autorizado superiormente a revelar alguns dos símbolos do Grande Senhor AKBEL, aliás assinalado na pétala central (maior) da mesma FLOR DE LIS:




  AKBEL – Flor de LIX (Aghartino); em português: Angélica Branca.
                                ÁGUIA
                                TOURO
                                Significado: PUREZA – SABEDORIA – VONTADE.


            De maneira que se tem:









Quando se fala da nobreza portadora de “sangue azul” não tem tanto a ver com o aspecto físico, pois que o seu sangue se mantêm vermelho de TAMAS ou a cor da Terra, mas sim com o aspecto psicofísico e iniciático da sua ligação ao Segundo Logos, cujo tom é RAJAS e a cor AZUL do Céu, brilhando internamente o AMARELO ouro de SATVA como Espírito Iluminado.


             Quem tem o verdadeiro “sangue azul” da Nobreza Divina é só o Iniciado Verdadeiro que se integrou no Quinto Reino Espiritual, chame-se-lhe “Angélico”, chame-se-lhe das “Almas Salvas” ou, ainda, do “Akasha Celeste”, para todos os efeitos, o do CRISTO UNIVERSAL que também é, por se tratar do Segundo Trono como Andrógino Primordial, a Excelsa MÃE DIVINA – Rainha dos Anjos, Mãe dos Eleitos, “Lírio Sagrado de Shamballah”.


             Portanto, em terminologia humana, a verdadeira MONARQUIA DE MELKI-TSEDEK é essa DIVINA do SEGUNDO TRONO que emancipa os Corpos, distingue as Almas e enobrece os Espíritos.


             Falando de Monarquia estou referindo-me a “Uma Hierarquia” original de valores humanos e espirituais, ou seja a Grande Loja Branca dos Mestres Justos e Perfeitos que são os Príncipes ou Principais da Obra Divina do Rei Melki-Tsedek, insuflando essa condição diáfana e doce de AMOR-SABEDORIA no distinto do Discípulo verdadeiro, também ele candidato sincero e dedicado ao estado de Mestre Real, de possuidor da verdadeira Flor de Lis, ou seja, da Consciência Universal.


 Retirado de lusophia.portugalis.com/forum/forum_posts.asp?TID=95&PN=1 em 6 dez. 2010.










































Ler mais: http://letrasages.webnode.com.br/simbolos-de-letras/
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O que é confraria?








O que é uma Confraria?
Confraria é uma reunião de frades, do latim Fratres, significando irmão. É uma irmandade. Portanto, por exemplo, a"confraria do vinho" é um grupo de amigos que se reúnem dentro de um relacionamento fraterno para degustarem, estudarem, comentarem, enfim, apreciarem vinhos.






Traduzindo em miúdos para a Confraria do Blog


A Confraria da Blog é um grupo de pessoas, não necessáriamente amigas, aliás, podem até nem gostar muito umas das outras, que se reúnem dentro de um relacionamento cabal de conhecidos, para divulgarem, tudo sobre seus blog, falarem sobre seus trabalhos, enfim, para trocarem idéias,informações.. 
  Tudo isto sempre regado com som ambiente do mais requintado gosto!


Seja um Confrade, Participe!





Confraria Hoje






Confraria é uma reunião de frades, do latim Fratres, significando irmão. É uma irmandade. Portanto, "confraria do vinho" é um grupo de amigos que se reúnem dentro de um relacionamento fraterno para degustarem, estudarem, comentarem, enfim, apreciarem vinhos.




Normalmente faz-se uma refeição ao final das reuniões, acompanhando naturalmente com os vinhos.


Há Confrarias, Clubes e Associações de vinho que têm também um caráter formativo para profissionais; e oferece cursos para garçons, jovens e público em geral.


Pode funcionar assim: Reuniões onde cada um leva livremente um vinho, todos tomam, comentam e classificam este vinho... Ou são programadas reuniões temáticas para as quais se indica um tema e os confrades trazem o vinho dentro do tema estabelecido, ou a Confraria compra os vinhos indicados.


Não é difícil criar uma confraria. Começa-se reunindo alguns amigos apreciadores de vinho e assim vai nascer a entidade.


Claro que não pode haver muita gente numa Confraria. Por isto, nada impede que numa mesma cidade haja várias Confrarias, Clubes ou Associações de vinho.


Lembramos que uma Confraria proporciona inúmeros benefícios, além de reunir amigos, desenvolve o conhecimento e a capacidade de apreciação. Incentiva na sociedade a busca por mais informações sobre vinho. Desenvolve o consumo moderado e ainda traz benefícios para a compra e a melhoria da qualidade na oferta de bons vinhos.


Nosso próximo passo é explicar detalhes da formação de uma Confraria e até mesmo disponibilizar modelos de estatutos e documentos para o registro da mesma. Neste espaço você poderá ainda entrar em contato com diversas Confrarias, Clubes, Associações e, se você já estiver em uma, informe-nos sobre ela e lembre-se que aqui sempre há espaço para a manifestação e eventos da sua confraria.


Por Alcides Vitor de Carvalho


Créditos do Artigo:
Informações- http://www.lusowine.com/displayarticle14.html






A confraria e a sua Origem?








Primeiro o palavra significa:

Significado da palavra Confraria
s.f. Associação religiosa ou de caridade.
Irmandade.
P. ext. Conjunto de pessoas que se associam (como irmãos), tendo em vista interesses e objetivos comuns.

Agora a sua história de acordo com o site Wikipédia:

Confrarias (irmandades ou ordens terceiras) são associações religiosas de leigos no catolicismo tradicional, que se reuniam para promover o culto a um santo. Surgiram na Europa durante a Idade Média e espalharam-se nas colônias portuguesas. Foram um elemento importantíssimo da vida na América. No Brasil, as confrarias de negros estão na origem do sincretismo religioso dos cultos afro-brasileiros como o Candomblé.


As confrarias católicas

Procissão da festa de São Lourenço em Paredes (Portugal).
As confrarias são grupos de leigos católicos que se associam, geralmente pela vizinhança, para promover a devoção e o culto a um santo, representado por uma relíquia ou imagem. Sua característica principal é o caráter leigo no culto católico.
Segundo Riolando Azzi[1], existem dois tipos principais de confrarias: as irmandades e as ordens terceiras. Ambas surgiram na Idade Média. As irmandades derivam das antigas corporações de artes e ofícios. As ordens terceiras são vinculadas a ordens religiosas medievais como as franciscanas, as carmelitas e aos dominicanos.


Irmandades
As irmandades medievais agrupavam-se nas aldeias ou nos bairros. Algumas eram constituídas por membros de uma mesma profissão (corporação). Por vezes associavam-se a mosteiros, enquanto outras administravam a vida da confraria de forma autônoma. Além da função religiosa, estas associações promoviam a ajuda mútua a seus membros[2]. Algumas irmandades dedicavam-se também a minorar o sofrimento e lutar contra a pobreza. Assim, fundaram e mantiveram casas de abrigo, hospitais e leprosários para assistência aos pobres e doentes. Outras irmandades cuidavam da manutenção de pontes e caminhos como um serviço aos viajantes e peregrinos[2].
Um outro tipo de irmandade, surgida no século XII, constitui as irmandades de penitentes, que congregavam de leigos casados ou solteiros, que viviam em suas próprias casas segundo um programa de vida cristão, um compromisso assumido de forma pública de dedicação a Deus. Este compromisso buscava a união a vida ordinária com o ideal de vida evangélico. Seus membros vestiam-se de roupas simples, faziam períodos de penitência, nos quais abstinham-se de festas, teatro, danças e comprometiam-se a ter uma vida de oração regular, além de confissão e comunhão ao menos três vezes ao ano. A admissão à comunidade pressupunha a devolução de bens injustamente adquiridos e a renúncia a atividades consideradas desonestas, como a agiotagem. A procissão destas irmandades ocorria na Semana Santa[2].
[editar]Ordens terceiras
As ordens terceiras estão vinculadas às ordens religiosas, sobretudo aos franciscanos, carmelitas e dominicanos.
Ver artigo principal: Ordem terceira

História das confrarias no Brasil

Após o Concílio de Trento, a Igreja Católica confirmou o poder dos santos intercessores em oposição à reforma protestante que eliminou estas devoções. Ao mesmo tempo, na Europa, a Reforma Católica enfatizou a prática sacramental e valorizou o clero em detrimento dos leigos. Entretanto, nas colônias, devido ao regime de padroado, a Cúria Romana pouca influência teve na vida da Igreja local. Cabia ao Rei a autoridade sobre o clero secular e religioso e a construção de locais de culto.
[editar]As irmandades brasileiras
Chegando à América, as confrarias e irmandades organizaram-se de forma autônoma em relação ao clero. Antes de 1719, eram regulamentadas pelas Ordenações do Reino, que subordinava as confrarias às autoridades civis. Naquele ano, seria criado o primeiro arcebispado na Bahia. Como o desenvolvimento das paróquias ocorria de forma desigual e considerando o precário número de missionários, estas associações, formadas eminentemente por leigos, foram fundamentais para a propagação da fé católica ao povo que vivia na colônia. De forma distinta da Igreja católica européia, a ênfase se dá ao aspecto devocional.
Cada irmandade tinha seu próprio estatuto ou compromisso. Ele definia as normas de funcionamento da associação e os direitos e deveres de seus membros. O estatuto deveria ser aprovado pelo rei de Portugal, como Grão-Mestre da Ordem de Cristo. A irmandade tinha autonomia para administrar seus bens, que consistiam na arrecadação aos seus associados e heranças dos congregados. A "mesa provedora" nomeava o capelão (sacerdote) da irmandade para ministrar os sacramentos, sendo este um "empregado" da confraria.
Para manter o culto ao santo padroeiro da organização, era necessário ao menos um altar para a devoção. Às vezes já havia uma capela ou ermida dedicada ao santo e a função da associação era zelar por ela. Outras vezes, as irmandades se reuniam em um pequeno oratório e a irmandade busca angariar recursos para a construção da capela. As irmandades com menos recursos contentavam-se com um altar lateral em uma igreja que já tem um santo principal. Era comum que uma mesma igreja fosse dividida por várias irmandades. Foi no século XVII, durante o ciclo do ouro, que as irmandades intensificaram sua organização, com construções ricas e suntuosas[1].
Estas associações desempenharam um papel para além do religioso. Seus membros criaram laços de solidariedade e ajuda mútua: promoviam sepultamentos dignos para seus membros, oravam pelas almas dos falecidos e assistiam seus órfãos e viúvas. Era comum que um membro da irmandade designasse sua alma como herdeiro. Assim, seus bens eram administrados pelos irmãos e garantiam a realização de missas pela alma do morto, intercedendo assim pela sua salvação no juízo final[1].
As festas religiosas e procissões eram um momento privilegiado de convívio social, sobretudo para as mulheres, que viviam restritas ao ambiente familiar. As procissões eram o ponto alto para os membros das irmandades: cada uma tinha sua vestimenta, cores e estandardes que lhe davam reconhecimento interno e externo.
As confrarias desempenharam um papel importantíssimo no Brasil colônia. Em uma sociedade instável e insegura, foram pontos de apoio para os aglomerados urbanos em surgimento. Na ausência de Estado, supriam as necessidades materiais e espirituais. Para a Metrópole, serviram como instrumento de amenizar os conflitos sociais e eximiu a Coroa dos serviços sociais necessários à população. Do ponto de vista religioso, estas instituições atuaram como financiadoras de templos e ofícios, muitas vezes eximindo a Coroa e a Igreja, unidas no padroado régio, desta função [3].
O período áureo destas organizações foi no Brasil colônia e permaneceram fortes durante o Império. Foram perdendo prestígio durante a República, quando ocorreu a separação entre a Igreja e o Estado. Neste período ocorre a Romanização do catolicismo brasileiro, que, entre outras reformas, passou a valorizar mais as organizações leigas vinculadas ao clero[1].
[editar]As confrarias afro-brasileiras
Aos poucos foi sendo permitido aos escravos criarem suas próprias confrarias, mas mantendo a distinção de cor: havia as confrarias dos "homens brancos", dos "pardos" e dos "pretos". Organizadas por grupos sociais, reproduziam a estratificação social da sociedade colonial[1].
As irmandades compostas por negros congregava tanto negros livres como escravos. Para a maioria, era a única forma de convívio fora do espaço de trabalho. Um traço típico da associação, além da cor da pele, era a etnia africana de origem[1].
Segundo alguns historiadores, as irmandades de negros surgidas no Brasil tiveram sua origem não somente na Europa, mas também na África, levadas pelos colonizadores portugueses a partir da segunda metade do século XV. Há registros de irmandades do Rosário em Angola, Moçambique e Congo desde o século XVII. Alguns autores acreditam que muitos negros já chegaram ao Brasil como irmãos do Rosário.
A possibilidade de reunir-se oficialmente em confrarias congregadas por etnia permitiu aos negros a vivência do culto africano: dentro das igrejas, veneravam os santos católicos e fora dela, seus orixás. Nas festas dos santos e santas das irmadades dos homens pretos e pardos, as tradições africanas se manifestavam. Tornaram-se uma expressão do sincretismo religioso do Brasil colonial. Estas associações estão na origem do Candomblé e outras manifestações afro-brasileiras como o maracatu e o congado.
As eleições dos reis e rainhas da irmandade eram uma ocasião de afirmação da identidade cultural e também a ocasião de arrecadar as doações para o sustento da associação. Além do amparo que as irmandades brancas garantiam a seus associados, como assistência médica, jurídica e funeral, amparo financeiro, as irmandades de negros reservava parte de seus recursos para a compra de alforria para alguns membros.
Assim estas irmandades tiveram grande importância na história do Brasil no que se refere ao africano, às correntes favoráveis à libertação dos escravos, na administração de fundos para compra de cartas de alforria, na luta pela ocupação do espaço social, na continuidade dos valores culturais e na constituição de identidade.
Ver artigo principal: Irmandade dos homens pretos
[editar]As confrarias hoje

Estas organizações continuam atuantes com suas devoções, cerimônias e obras sociais e são reconhecidas pela Santa Sé. O Papa Bento XVI, falando a membros das mais de duas mil confrarias das regiões e dioceses da Itália em 2007, reconheceu a importância histórica do seu papel para além da devoção, sobretudo na Idade Média, "quando ainda não havia formas de assistência pública que garantissem iniciativas sociais e de saúde, para as faixas menos favorecidas da coletividade". Também exortou seus membros a: "radicados no sólido fundamento da fé em Cristo, suas beneméritas Confrarias, com a singular multiplicidade de carismas e a vitalidade eclesial que as distingue, continuem, portanto, difundindo a mensagem da salvação entre o povo, operando nas multíplices fronteiras da nova evangelização."[4]
[editar]Bibliografia

Azzi, Riolando (1983): "A instituição eclesiástica durante a primeira época colonial", em: História da Igreja no Brasil, (3a edição), Edições Paulinas/Vozes, Petrópolis, Brasil.
Cássia, Taynar de (2001): Movimento negro de base religiosa: a Irmandade do Rosário dos Pretos. CADERNO CRH, Salvador, n. 34, p. 165-179.
Ishaq, Vivien: O Arquivo Nacional e a História Luso-Brasileira. <http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=297&sid=36&tpl=printerview> Visitado em 01 de outubro de 2007.
van der Poel,Francisco: Congado: origens e identidade. <http://www.religiosidadepopular.uaivip.com.br/congadorigem.htm>. Visitado em 01 de outubro de 2007.
Referências

↑ a b c d e f Azzi, Riolando (1983): "A instituição eclesiástica durante a primeira época colonial", em: História da Igreja no Brasil, (3a edição), Edições Paulinas/Vozes, Petrópolis, Brasil.
↑ a b c Benke,C., 2007.Breve história da espiritualidade cristã. Editora Santuário, São Paulo, ISBN 978-85-369-0204-3
↑ Mastos, HCJ, 2005. Nossa História - 500 anos de presença da Igreja Católica no Brasil. 2a. edição. Edições Paulinas, São Paulo, ISBN 85-356-0737-4
↑ Rádio Vaticana, acessado em 27 de fevereiro de 2008.

Créditos do Artigo:
Informações- http://pt.wikipedia.org/wiki/Confraria





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